Vejo-te
Através das grades de meu olhar
prisioneiro
Do cárcere, que me prende à
liberdade
do teu olhar
Nos dias e noites ausentes
Que passo sozinha a te
esperar...
Vejo-te em minha forma mais
desequilibrada
O meu lado mulher, louca e
apaixonada
Incapaz de compreender
a razão
do meu penar...
Vejo-te assim
Em meio às neblinas,
que turvam
meus olhos
E dos mundos proibidos,
que se
descortinam
Através dessa clausura sem fim
Perdida em meus desejos e
anseios
Perdida mais uma vez, dentro de
mim...
